domingo, 19 de novembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
MARIA DAS ESCRITURAS NÃO É A “NOSSA SENHORA” DA RELIGIÃO!
“Então
disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em
Deus, meu Salvador”. Lucas 1.46,47
A doutrina em cima do ídolo “Nossa
Senhora” é muito grande dentro do nosso país. Àqueles que identificam Nossa
Senhora como santa e também “mãe de Nossos Senhor Jesus” o fazem por tradição
católica. Os evangélicos são, muitas vezes, identificados como fanáticos que
não gostam de Maria mãe de Jesus. Então é preciso definir bem as coisas para
que não haja injustiça; nós evangélicos não temos nada contra Maria, aliás
muito pelo contrário, Maria mãe de Jesus é um exemplo de fé para todo cristão
sincero. No entanto, ao observar com cuidado as Escrituras é fácil perceber que
a Maria descrita na Bíblia não é a “Nossa Senhora” propagada pela religião.
Quero apresentar cinco pontos claros
sobre a diferença da “Maria das Escrituras” para a “Nossa Senhora da Religião”:
1
– Maria Precisava da Graça de Deus,
veja o que a Escritura diz: “Mas o anjo desse: Maria, não temas; porque achaste
graça diante de Deus” (Lc 1.30). Àquele que precisa de graça de Deus é porque é
um “desgraçado”, ou melhor dizendo é um pecador que sem a benevolência de Deus
está terrivelmente perdido. Agora o que a tradição religiosa ensina sobre Nossa
Senhora? Segundo os adoradores das “Nossas Senhoras”, ela é quem dá Graça as
Pessoas. As Escrituras não mencionam nenhuma graça concedida por ninguém a não
ser por Deus. (Lembrando que a graça é favor imerecido, isto é, quando Deus
livra o homem da perdição). Ou seja, no contexto de Maria, sua escolha não foi meritória,
mas antes Deus, em sua soberania a escolheu por Sua Graça. Maria era tão
pecadora como qualquer outra mulher em Nazaré e no mundo.
2
– Maria era Serva de Deus,
veja o que ela mesmo disse ao anjo: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra
em mim conforme a tua palavra” (Lc 1.38). Ser servo de Cristo é alguém que se
rende ao Seu Senhorio, logo Maria está demonstrando que não há nela nenhuma
condição de ser nada além de serva do Cristo, que por graça de Deus (Favor
Imerecido), está sendo gerado, em sua humanidade, no ventre dela. Já a tradição
religiosa ensina que Nossa Senhora é “Senhora”, ou seja, ela requer para si
mesma, servos, pessoas que se dediquem a Ela. Fica claro que não podem ser a
mesma pessoa, pois a Maria mãe de Jesus que nos revela as Escrituras é alguém
que tem convicção da sua posição de inferioridade diante de Deus, já a Senhora
da religião é alguém que está na mesma posição que Cristo Nosso Senhor.
A Bíblia é clara ao ensinar que Deus não
divide a Sua Glória com ninguém, portanto, essa Senhora da Religião está
roubando a adoração que só pode ser direcionada ao Senhor Jesus, portanto, sem
sombras de dúvida ela não é a Maria mãe de Jesus que as Escrituras revelam.
3
– Maria era abençoada por Deus,
veja o texto de Lucas 1.42: “E exclamou em alta voz: Bendita tu és entre as
mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. Não há dúvida que Maria havia
recebido a maior bênção que podia existir a mulher daquela época (desta
também), pois estava levando em seu ventre o Salvador do Mundo, o Messias que
seu povo tanto aguardava. Quem diz neste texto que Maria é abençoada é sua
prima Isabel, que também foi agraciada com uma gravidez inesperada, pois ela
não podia engravidar. Isabel estava levando em seu ventre o primo de Cristo;
João Batista profeta do Senhor.
Isabel, que havia recebido essa benção
(gravidez), fica cheia do Espirito Santo e diz que Maria era ainda mais abençoada
do que ela, pois estava gerando o Messias. De novo, não havia nada que
qualificasse mais Maria do que as outras virgens de Nazaré, a não ser, que ela
foi agraciada por Deus, logo não há honra (Glória) para Maria. Essa Honra
pertence somente ao Deus Todo Poderoso.
Já a Nossa Senhora da Religião é um
ídolo que não foi abençoada, mas ela é abençoadora, ou seja, ela tem virtude
própria e pode abençoar à partir de si mesma, o que é uma heresia diante da
Palavra de Deus, pois só Deus tem poder para abençoar. Inclusive a Escritura
nos diz que quando abençoamos alguém devemos fazer no nome Dele; “O Senhor te
abençoe e te guarde” Nm 6.24. Há um grande engano que a tradição trouxe aos
religiosos, esse erro é, dividir a divindade de Deus com os ídolos, inclusive com
a “Nossa Senhora da Religião”, portanto, é impossível que esse ídolo seja a
Maria mãe de Jesus que nos revela as Escrituras.
4
– Maria adora a Deus,
veja o que Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se
alegrou em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47). Cremos que o fim principal do
homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre: “Porque Dele, e por Ele, e
para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” Rm 11.36.
A Escritura rejeita qualquer tipo de adoração que não tenha Deus como fim, e
vemos que a Maria mãe de Jesus sabia muito bem disso, ao ponto de não receber
adoração e, como serva adorou exclusivamente a Deus.
Já a Nossa Senhora da Religião é digna
de adoração. Enquanto estudamos a Escritura descobrimos que a ideia de adoração
é exclusiva a Deus. Já a tradição católica criou três níveis para a adoração,
para assim justificar a adoração a “Nossa Senhora”. Esses níveis vêm da
tradução de três palavras em latim, são elas; Latria (que vem do Grego
latréia), Hiperdúlia e Dulia. Segundo a tradição católica Latria significa
adoração e essa só pode ser dada a Deus. Já Hiperdúlia significa “uma grande
veneração” e deve ser dada as Nossas Senhoras que representam Maria mãe de
Deus. Para os católicos o fato de Maria ter sido mãe do Salvador tornou-a um
ser especial e, portanto, fora agraciada com poderes tornando-se mediadora dos
pecadores. Por isso ela merece veneração daqueles recebem sua intercessão. Já o
termo Dúlia é uma veneração devida aos santos que estão em um nível abaixo de
Maria. Por isso, fica claro que a Maria que a Escritura revela não é a “Nossa
Senhora” da Religião.
5
– Maria necessitava de um salvador,
veja o que diz a própria Maria a respeito disso: “Então disse Maria:
A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu
Salvador” (Lc 1.46,47). A Escritura revela que Deus não achou um justo sequer
dentre os seres humanos (Rm 3.10), logo, fica claro pelo texto de Lucas que
Maria entendia sua posição de pecadora diante de Deus, e que portanto, ela
também precisava ser salva segundo o propósito de Deus, que sabemos foi
sacrificar seu Único Filho na cruz (Jo 3.16). É claro que alguém que precisa
ser salvo não tem condição de salvar-se a si mesma, nem mesmo, nenhuma outra
pessoa. Só em Cristo o ser humano pode ser salvo por Deus, como Cristo mesmo
disse: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo 14.6).
Maria sabia
disso, por isso, as Escrituras mencionam que ela estava junto com os demais
crentes esperando a descida do Espirito Santo logo após a Ressurreição de
Cristo (At 1.14).
Maria não teve
nenhum privilégio com
respeito a sua salvação, ela foi salva porque creu. Já a “Nossa Senhora” da
Religião não é alguém em busca de salvação ou de apontar a salvação em Cristo, segundo
os ensinos da Tradição Católica ela não precisou da salvação, visto que em 1854
a Igreja Católica decretou que “Maria mãe de Deus é distinta da raça adâmica e,
portanto, foi gerada sem pecado”, sendo assim, ela é a Imaculada Conceição. Já
em 1950 a Igreja Católica decretou a Assunção da Bendita Virgem Maria,
ensinando que Maria não morreu, mas que foi assunta aos céus como seu filho
Jesus.
Mais uma vez fica claro que a “Nossa
Senhora” da religião não é a Maria que a Escritura revela.
Talvez ao ler esse texto, você que é um
admirador de “Nossa Senhora” e participa da Religião que a promove possa tentar
justificar dizendo que depois dela ser assunta aos céus ela recebeu essas
mudanças dada por Deus, então vale a pena, você ir as Escrituras que revelam o
céu e testificar que não há menção sobre Maria, nem outros ídolos (como os
apóstolos) a única menção das pessoas no céu são os redimidos de todas as
nações comprados pelo Sangue do Cordeiro (Ap 5.9). A glória mencionada pelas
Escrituras no céu será dada ao Único que é digno, Jesus Cristo. (Ap 5.13 e Ap.
22)
Mais uma vez testifico que a Maria das
Escrituras não é a “Nossa Senhora” da Religião.
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
Somente Cristo
“em quem temos a redenção, a saber, a
remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de
toda a criação". Colossenses 1.14,15
Uma das grandes perdas teológicas
ocorridas durante os anos da idade média, período conhecido como a idade das
trevas (séc V à XV), foi a perca de Cristo pela igreja. Enquanto vemos as
Escrituras e os primeiros cristãos firmando toda sua fé na pessoa e obra de
Cristo, os cristãos da idade média renderam-se aos ídolos do coração.
A igreja começou a adorar aquilo(es) que
não devia, como “santos” e “personalidades”. Sorrateiramente fora agregado à
adoração genuína, revelada nas Escrituras e firmada pelos apóstolos e pais da
igreja, conceitos e ideias das religiões pagãs. Contudo isso não devia ser
novidade para os líderes piedosos, pois a Escritura advertiu que isso
ocorreria: “sei que, depois da minha partida,
lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentro de
vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os
discípulos” At 20.29,30
Enquanto a Palavra aponta para Cristo, a
igreja começou a apontar para os ídolos, como a adoração aos anjos, aos mártires,
aos “santos homens” (padres, bispos, papas) e a maior de todas que é a adoração
a Maria. Há também nesse período o valor dado aos sacerdotes e principalmente
ao bispo de Roma que se torna o Papa, líder geral de toda igreja de Cristo, “pois
ele está no lugar do filho de Deus”. Por tudo isso, vemos Cristo saindo do
centro do culto da igreja para se tornar; um dentre tantos outros.
Quando a igreja perdeu Cristo, ela perdeu
todo o resto. Pois Cristo é o centro da Teologia, sem Ele nada tem mais
sentido.
Há ainda outro grande agravo, feita pela
igreja de então, quando tiraram Cristo e sua obra redentora da igreja,
colocaram no lugar, “o alcance da salvação por meios mundanos e avarentos”,
onde o próprio homem faz algo para conseguir a salvação que, “somente a igreja”
pode garantir. E aqui surgem as penitências e indulgências. Os pecados eram
perdoados pela confissão e imputação de penitências e a salvação não era mais
alcançada pela fé no sacrifício de Cristo, agora era necessário pagar, pois
somente através da compra de indulgências é que Deus perdoaria e livraria a
vida de um pecador do purgatório ou do inferno.
A Reforma veio para romper com essas mentiras
idealizadas por homens que não temiam a Deus, e levaram a igreja a perverter
seus ensinos, porque foram conduzidos pelos seus próprios egos pecaminosos. As
Escrituras apontam para Cristo o centro de tudo. Somente Cristo, ele fez tudo
por mim, por você e por todo que crê.
Pr.
Edilson Nunes
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Somente Pela Fé
“Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça". Rm 4:16
O monge Lutero tinha
sua crença fundamentada nos ensinamentos das tradições cristãs da época. E como
todo cristão daquela época vivia sob o jugo do medo e da prisão criada pela
acusação da consciência, por causa da vida de pecado que tinham, além disso o ensino
da igreja fomentava ainda mais essa situação de acusação, ensinando que Deus
puni sem misericórdia o pecador. A
ênfase da pregação cristã daquela época era para trazer pavor aos cristãos, e a
solução oferecida, para se livrar do castigo divino era a compra de
indulgências. Tetzel o maior negociante de indulgências da igreja proclamava
por onde andava que as indulgências que ele vendia “deixa o pecador mais limpo
do que quando saíra do batismo” ou “mais limpo que Adão antes de cair em pecado”,
afirmava também que “a cruz do vendedor de indulgências tinha tanto poder como
a cruz de Cristo”. Assim, com um ensino acusatório e uma saída única através da
indulgência, a igreja mantinha as benesses do dinheiro do povo e, foi assim que
a Igreja conseguiu na época alavancar as construções da Basílica de São Pedro
em Roma.
Os cristãos também
criam ser necessário comprar indulgências para seus parentes que jaziam mortos.
Tetzel dizia: “tão pronto a moeda caísse no cofre, a alma saía do purgatório”.
Foi num encontro com a
Palavra de Deus que Lutero percebeu que todos aqueles ensinos tradicionais não
faziam sentido algum, ao ler em Rm 1.17 que o justo viverá pela fé, compreendeu
que a fé é o vínculo que Deus requer dos seus filhos, entendeu então que
sacrifícios pessoais (promessas, votos e penitências) não servem para “comprar
o favor de Deus”, pois o favor de Deus para os “crentes” já foi dado em Jesus,
e somente a fé pode nos fazer “tomar posse” de tal favor. Por isso Lutero
começou a ensinar que a justiça que o homem pode ter diante de Deus é obtida
pela fé no sacrifício de Jesus e em nenhum outro lugar. Como diz a Bíblia só há
uma maneira de agradar a Deus: “Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6.
Se você ainda tem
tentado agradar e/ou alcançar o favor e/ou a comunhão com Deus por meio dos
seus atos de bondade, promessas, sacrifícios vazios, etc. saiba que Deus está
disponível, ou seja, ao alcance de todos aqueles que o procurarem através da fé
Nele, por meio de Jesus Cristo seu único filho. Volte-se agora mesmo para Ele
em fé.
Pr. Edilson Nunes
sábado, 9 de setembro de 2017
Somente Pela Graça
“Pois vocês são salvos pela graça". Efésios 2:8
A revelação da graça de Deus em Sua Palavra é muito clara, no entanto, no período da idade média, esse conceito foi totalmente deturpado pela igreja. O Deus da Bíblia foi transformado em mais um deus do panteão romano, ou seja, num deus insano que derrama sua ira na humanidade e só usa “sua
graça” quando esses humanos, oferecem à ele, algum sacrifício que lhe agrade. As histórias dos deuses romanos e gregos estão cheias desses exemplos. O “deus tal” trazia seca sobre a terra,
então era necessário um sacrifício, para que a chuva voltasse.
A mensagem cristã sempre esteve ligada a salvação do ser humano. A Bíblia ensina que essa salvação é por meio da graça de Deus, no entanto, a igreja romana, na idade média perverteu esse ensinamento dizendo que o homem para ser salvo deveria dar algo para o Senhor. Por muitos anos então a igreja “cobrava” para garantir a graça de Deus sobre os fiéis. O Papa tinha o poder de garantir a salvação por meio de uma indulgência, por exemplo, se um fiel comprasse um “pedaço da cruz Cristo”, ele teria o perdão de todos os seus pecados e com certeza iria para o céu quando morresse.
A Reforma Protestante veio para restaurar a teologia da graça de Deus. A graça de Deus está ligada a justificação do pecador, por meio do sacrifício de Cristo. Segundo as Escrituras todo homem é pecador e por isso Ele está destituído da glória de Deus (Rm.3.23), ou seja, o homem está destinado a ira de Deus.
Como o homem pode fazer para mudar essa situação, segundo o ensinamento das Escrituras? As Escrituras são claras ao ensinar que a morte de Jesus é quem nos livra da ira de Deus (Rm 5.9), sendo assim, a ira de Deus só pode ser “aplacada” pelo sacrifício de Cristo, portanto, não há nenhum outro sacrifício que possa livrar o homem dessa ira. Logo, é necessário que o homem receba essa graça de Deus e ela não pode ser comprada, ela foi oferecida para ser recebida pela fé.
Talvez você tente agradar a Deus com coisas, dinheiro, boas obras, atitudes etc, não se deixe enganar, Deus não está interessado em nada que você possa oferecer, a única coisa que ele desejou foi um sacrifício santo e puro, e o único que podia fazer isso, era o seu filho Jesus, ele o fez e trouxe a nós o
presente da salvação de graça, você só precisa receber e desfrutar da sua comunhão nesta vida e na outra para a Glória de Cristo Jesus. Deus abençoe.
Pr. Edilson Nunes
A revelação da graça de Deus em Sua Palavra é muito clara, no entanto, no período da idade média, esse conceito foi totalmente deturpado pela igreja. O Deus da Bíblia foi transformado em mais um deus do panteão romano, ou seja, num deus insano que derrama sua ira na humanidade e só usa “sua
graça” quando esses humanos, oferecem à ele, algum sacrifício que lhe agrade. As histórias dos deuses romanos e gregos estão cheias desses exemplos. O “deus tal” trazia seca sobre a terra,
então era necessário um sacrifício, para que a chuva voltasse.
A mensagem cristã sempre esteve ligada a salvação do ser humano. A Bíblia ensina que essa salvação é por meio da graça de Deus, no entanto, a igreja romana, na idade média perverteu esse ensinamento dizendo que o homem para ser salvo deveria dar algo para o Senhor. Por muitos anos então a igreja “cobrava” para garantir a graça de Deus sobre os fiéis. O Papa tinha o poder de garantir a salvação por meio de uma indulgência, por exemplo, se um fiel comprasse um “pedaço da cruz Cristo”, ele teria o perdão de todos os seus pecados e com certeza iria para o céu quando morresse.
A Reforma Protestante veio para restaurar a teologia da graça de Deus. A graça de Deus está ligada a justificação do pecador, por meio do sacrifício de Cristo. Segundo as Escrituras todo homem é pecador e por isso Ele está destituído da glória de Deus (Rm.3.23), ou seja, o homem está destinado a ira de Deus.
Como o homem pode fazer para mudar essa situação, segundo o ensinamento das Escrituras? As Escrituras são claras ao ensinar que a morte de Jesus é quem nos livra da ira de Deus (Rm 5.9), sendo assim, a ira de Deus só pode ser “aplacada” pelo sacrifício de Cristo, portanto, não há nenhum outro sacrifício que possa livrar o homem dessa ira. Logo, é necessário que o homem receba essa graça de Deus e ela não pode ser comprada, ela foi oferecida para ser recebida pela fé.
Talvez você tente agradar a Deus com coisas, dinheiro, boas obras, atitudes etc, não se deixe enganar, Deus não está interessado em nada que você possa oferecer, a única coisa que ele desejou foi um sacrifício santo e puro, e o único que podia fazer isso, era o seu filho Jesus, ele o fez e trouxe a nós o
presente da salvação de graça, você só precisa receber e desfrutar da sua comunhão nesta vida e na outra para a Glória de Cristo Jesus. Deus abençoe.
Pr. Edilson Nunes
domingo, 20 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Reforma Protestante
“visto que a justiça de Deus se revela no
evangelho, de fé em fé, como está escrito: o justo viverá por fé". Romanos 1:17
Meu assunto neste e nos
próximos boletins será a Reforma Protestante, visto que comemoramos, neste ano,
500 anos deste acontecimento que restaurou a essência do Cristianismo.
Embora a Reforma
Protestante não tenha sido obra de um único homem, grande parte desta foi
realizada por Deus através de Martinho Lutero. Lutero era um padre que estava
inconformado com sua vida espiritual e com a religião cristã da época, que era
representada pela Igreja Católica Romana.
A crise pessoal de
Lutero, era sua falta de paz interior, assim como, a ineficiência das práticas
espirituais por ele praticadas até então (penitências, rezas, promessas). Foi
então, que Lutero foi às Escrituras Sagradas. Num momento de estudo se deparou
com o texto de Romanos 1.17 (o justo viverá por fé), e se questionou a respeito
do que cria. O Espírito Santo iluminou seu coração e Lutero começou a ensinar
que a fé era suficiente para um relacionamento com Deus.
Não era objetivo de
Lutero criar uma nova “Igreja”, na verdade sua intenção era reproduzir dentro
da Igreja Católica de então sua Teologia, mas infelizmente, suas ideias não
foram apreciadas e Lutero fora excomungado pelo Papa Leão X.
No dia 31 de outubro de
1517 Lutero fixou na porta da igreja do Castelo de Wittenberg as “famosas 95
teses” contrariando vários ensinamentos católicos que não tinham base nas
Escrituras Sagradas, é importante lembrar que ao fixar as teses na porta da
igreja, Lutero estava apenas convidando os padres e até mesmo o Papa para um
debate teológico. Infelizmente nenhum líder católico respondeu ao seu apelo.
Como não havia mais
espaço para Lutero dentro da Igreja Católica, ele juntou-se a outros que criam
como ele e então surgiu o movimento Protestante, que deu início ao que hoje
conhecemos como “Igrejas Evangélicas”.
O lema da Reforma
enfatizado nos primeiros anos e que se seguem até hoje são o que conhecemos
como os Cinco Solas:
Sola Gratia, Sola Fide,
Sola Scriptura, Solus Christus e Soli Deo Glória, traduzindo: Somente a Graça,
Somente a Fé, Somente a Escritura, Somente Cristo e Glória Somente a Deus.
Esses serão os temas das próximas devocionais. Que Deus fixe em nossos corações
essas verdades bíblicas.
Pr.
Edilson Nunes
terça-feira, 4 de julho de 2017
sábado, 10 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
Ponha Sua Esperança em Deus
Disse o paralítico: "Senhor, não tenho
ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou
tentando entrar, outro chega antes de mim". João 5:7
João conta a história
de um paralítico, que há 38 anos ficava junto de um tanque, chamado Betesda,
que significa “casa da graça”. Segundo a tradição, vez por outra, um anjo movia
as águas do tanque, e o primeiro doente que mergulhasse naquelas águas seria
curado. Segundo o texto bíblico haviam muitos doentes naquele lugar, e a
concorrência era desleal para um paralítico que não podia se locomover. Segundo
este paralítico, assim que a água se movia, outra pessoa sempre chegava antes
dele.
Percebe-se no relato
que o paralitico já está sem esperança, pois a “única possibilidade” de milagre,
é quase impossível. Mas tudo muda, quando Jesus se próxima. Enquanto o
paralitico espera um “tanque mágico”, o criador dos mares se apresenta.
Quando Cristo, pergunta
se ele quer ser curado, o desanimo sai de sua boca, pois sua esperança estava
naquela tradição. No entanto, Jesus estava ali para mostrar que nada é
impossível para Deus.
Mesmo não encontrando
fé naquele homem, Jesus o mandou ficar em pé, pegar a sua maca e andar. Você consegue
imaginar um homem paralitico há 38 anos? “Conheço” um homem que se arrasta pela
minha cidade. Suas pernas são finas e moles, Ele as move com uma das mãos
facilmente. Não há mais musculatura em suas pernas, acredito que o paralitico
da Bíblia estivesse assim também.
Imagino Deus curando
esse homem e refazendo todos os seus músculos, trazendo força às suas pernas,
ao ponto dele poder andar e carregar uma maca. Um grande milagre, realizado por
Àquele que não conhece impossível.
Quantas vezes você já
esteve diante do imponderável, situações que lhe parecem impossível, e você
continua com foco em como resolver “tecnicamente” aquele problema. Imagino que
o paralitico por 38 anos ficou pensando em várias maneiras de chegar à água primeiro,
mas não aconteceu.
Talvez você esteja
pensando em como resolver coisa/situações impossíveis, intransponíveis, então,
olhe para outra direção. Olhe para Jesus que não conhece impossível, ponha Nele
sua Esperança.
Pr.
Edison Nunes
quarta-feira, 3 de maio de 2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
sexta-feira, 31 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
Tornando-se Escravo.
“Não será assim entre vocês. Pelo
contrário, que quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem
quiser ser o primeiro deverá ser o escravo de todos”. Mc 10.43,44
Uma
das coisas que sempre me chamou a atenção no Evangelho desde a minha conversão
foi a lei ensinada por Cristo. As convicções do seu reino são antagônicas as
leis deste mundo (reino). Enquanto buscamos sucesso nessa vida, o Senhor nos
ensina a abrir mão disto para pertencer ao Reino dos Céus. Enquanto aqui neste
mundo o primeiro é mesmo o primeiro, no Reino de Cristo, o primeiro é o último
e o último é o primeiro. Enquanto neste reino é preciso ter mais para si, no
Reino de Cristo é melhor dar do que receber. Enquanto neste reino as pessoas
buscam tesouros que os ladrões podem roubar, no Reino de Cristo há um tesouro
escondido para os fiéis. Enquanto neste reino deve-se amar os que nos amam, no
Reino de Cristo somos desafiados a amar os inimigos. Enquanto nesse reino as
pessoas fazem as coisas pensando em um retorno para si mesmos, no Reino de
Cristo, somos instruídos a fazer as coisas pensando no bem dos outros. Enquanto
neste reino somo ensinados a revidar a ofensa sofrida, no Reino de Cristo somos
orientados a oferecer a outra face.
Por
tudo isso, e mais algumas coisas, a Bíblia nos chama de loucos, pois não
vislumbramos as coisas que as pessoas deste reino vislumbram. A maioria dos
cristãos estão impregnado com as coisas lá do alto e, por isso, cada dia mais,
estão desintoxicados dos prazeres e deleites deste reino.
Em
nossa caminhada, Cristo nos ensina à sermos escravos. Você tem aprendido isso?
Sua vida está à disposição do seu Senhor? Tudo o que você faz tem como objetivo
render glória a Ele? Ou você, assim como Tiago e João está querendo honra para
si? Talvez você ainda esteja correndo para alcançar os melhores lugares (a
direita e a esquerda do Senhor). Se está, PARE! A lei do Reino de Cristo é
oposta e enquanto você tenta alcançar essas coisas com o poder de suas mãos,
Deus está disponibilizando tudo isso para àqueles que só querem ser escravos e servir
ao Senhor e uns aos outros. Deixe de lado toda ganância e viva despojado de
tudo, apenas servindo Àquele que é digno.
Pr.
Edison Nunes
sexta-feira, 3 de março de 2017
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Nossas Obra devem Testemunhar nossa Fé.
“Assim também a fé, por si só, se
não for acompanhada de obras, está morta”.
Tg 2.17
Os
cristãos atuais, de maneira geral, são muito dualísticos. Suas vidas religiosas
e pessoais não se misturam. Enfrentamos então, o problema de termos uma geração
cristã, que não se importa com o testemunho da sua fé no dia a dia.
O
pensamento principal dessa geração é: “O que eu sou, ou que faço na minha vida
particular só diz respeito a mim”. Com essa filosofia de vida, muitos cristãos,
mesmo sem intenção servem como pedra de tropeço para que outras pessoas se
decepcionem com o evangelho.
Embora
pareça ser um problema com mais ênfase em nosso tempo, não podemos deixar de
notar que isso sempre existiu entre os cristãos.
Começaremos
a estudar em nossa igreja nesse ano a carta de Tiago, e poderemos observar que
infelizmente era uma situação muitas vezes vivida na igreja do primeiro século.
No
capítulo dois da sua carta Tiago dá alguns exemplos que precisamos refletir.
Ele diz que se um irmão está necessitado de roupas ou de alimentos, não
devemos, socorre-lo com orações, mas, antes devemos socorre-lo ajudando em suas
necessidades físicas. Parece uma coisa tão óbvia, mas que muitas vezes somos
tentados a fechar os olhos para não termos tal trabalho.
Você
já parou para pensar que as suas obras são importantes diante de Deus? É por
isso que Jesus ensinou os discípulos a dar água a quem tiver sede, e pão a quem
tiver fome, pois se assim o fizessem estariam fazendo para Ele mesmo.
Será
que você não é um cristão que não se importa em testemunhar da sua fé aos
demais? Talvez esse mal do: “o que eu faço da minha vida pessoal é problema
meu”, tenha ganhado o seu coração, e você não mais deseja testemunhar do Senhor
com suas obras.
É
tempo de repensarmos como estamos testemunhando do Senhor com nossas obras,
pois só dando frutos podemos testificar que a nossa fé não está morta.
Que
Deus nos ajude.
Pr. Edison Nunes.
sábado, 7 de janeiro de 2017
domingo, 1 de janeiro de 2017
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