“Então
disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em
Deus, meu Salvador”. Lucas 1.46,47
A doutrina em cima do ídolo “Nossa
Senhora” é muito grande dentro do nosso país. Àqueles que identificam Nossa
Senhora como santa e também “mãe de Nossos Senhor Jesus” o fazem por tradição
católica. Os evangélicos são, muitas vezes, identificados como fanáticos que
não gostam de Maria mãe de Jesus. Então é preciso definir bem as coisas para
que não haja injustiça; nós evangélicos não temos nada contra Maria, aliás
muito pelo contrário, Maria mãe de Jesus é um exemplo de fé para todo cristão
sincero. No entanto, ao observar com cuidado as Escrituras é fácil perceber que
a Maria descrita na Bíblia não é a “Nossa Senhora” propagada pela religião.
Quero apresentar cinco pontos claros
sobre a diferença da “Maria das Escrituras” para a “Nossa Senhora da Religião”:
1
– Maria Precisava da Graça de Deus,
veja o que a Escritura diz: “Mas o anjo desse: Maria, não temas; porque achaste
graça diante de Deus” (Lc 1.30). Àquele que precisa de graça de Deus é porque é
um “desgraçado”, ou melhor dizendo é um pecador que sem a benevolência de Deus
está terrivelmente perdido. Agora o que a tradição religiosa ensina sobre Nossa
Senhora? Segundo os adoradores das “Nossas Senhoras”, ela é quem dá Graça as
Pessoas. As Escrituras não mencionam nenhuma graça concedida por ninguém a não
ser por Deus. (Lembrando que a graça é favor imerecido, isto é, quando Deus
livra o homem da perdição). Ou seja, no contexto de Maria, sua escolha não foi meritória,
mas antes Deus, em sua soberania a escolheu por Sua Graça. Maria era tão
pecadora como qualquer outra mulher em Nazaré e no mundo.
2
– Maria era Serva de Deus,
veja o que ela mesmo disse ao anjo: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra
em mim conforme a tua palavra” (Lc 1.38). Ser servo de Cristo é alguém que se
rende ao Seu Senhorio, logo Maria está demonstrando que não há nela nenhuma
condição de ser nada além de serva do Cristo, que por graça de Deus (Favor
Imerecido), está sendo gerado, em sua humanidade, no ventre dela. Já a tradição
religiosa ensina que Nossa Senhora é “Senhora”, ou seja, ela requer para si
mesma, servos, pessoas que se dediquem a Ela. Fica claro que não podem ser a
mesma pessoa, pois a Maria mãe de Jesus que nos revela as Escrituras é alguém
que tem convicção da sua posição de inferioridade diante de Deus, já a Senhora
da religião é alguém que está na mesma posição que Cristo Nosso Senhor.
A Bíblia é clara ao ensinar que Deus não
divide a Sua Glória com ninguém, portanto, essa Senhora da Religião está
roubando a adoração que só pode ser direcionada ao Senhor Jesus, portanto, sem
sombras de dúvida ela não é a Maria mãe de Jesus que as Escrituras revelam.
3
– Maria era abençoada por Deus,
veja o texto de Lucas 1.42: “E exclamou em alta voz: Bendita tu és entre as
mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. Não há dúvida que Maria havia
recebido a maior bênção que podia existir a mulher daquela época (desta
também), pois estava levando em seu ventre o Salvador do Mundo, o Messias que
seu povo tanto aguardava. Quem diz neste texto que Maria é abençoada é sua
prima Isabel, que também foi agraciada com uma gravidez inesperada, pois ela
não podia engravidar. Isabel estava levando em seu ventre o primo de Cristo;
João Batista profeta do Senhor.
Isabel, que havia recebido essa benção
(gravidez), fica cheia do Espirito Santo e diz que Maria era ainda mais abençoada
do que ela, pois estava gerando o Messias. De novo, não havia nada que
qualificasse mais Maria do que as outras virgens de Nazaré, a não ser, que ela
foi agraciada por Deus, logo não há honra (Glória) para Maria. Essa Honra
pertence somente ao Deus Todo Poderoso.
Já a Nossa Senhora da Religião é um
ídolo que não foi abençoada, mas ela é abençoadora, ou seja, ela tem virtude
própria e pode abençoar à partir de si mesma, o que é uma heresia diante da
Palavra de Deus, pois só Deus tem poder para abençoar. Inclusive a Escritura
nos diz que quando abençoamos alguém devemos fazer no nome Dele; “O Senhor te
abençoe e te guarde” Nm 6.24. Há um grande engano que a tradição trouxe aos
religiosos, esse erro é, dividir a divindade de Deus com os ídolos, inclusive com
a “Nossa Senhora da Religião”, portanto, é impossível que esse ídolo seja a
Maria mãe de Jesus que nos revela as Escrituras.
4
– Maria adora a Deus,
veja o que Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se
alegrou em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47). Cremos que o fim principal do
homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre: “Porque Dele, e por Ele, e
para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” Rm 11.36.
A Escritura rejeita qualquer tipo de adoração que não tenha Deus como fim, e
vemos que a Maria mãe de Jesus sabia muito bem disso, ao ponto de não receber
adoração e, como serva adorou exclusivamente a Deus.
Já a Nossa Senhora da Religião é digna
de adoração. Enquanto estudamos a Escritura descobrimos que a ideia de adoração
é exclusiva a Deus. Já a tradição católica criou três níveis para a adoração,
para assim justificar a adoração a “Nossa Senhora”. Esses níveis vêm da
tradução de três palavras em latim, são elas; Latria (que vem do Grego
latréia), Hiperdúlia e Dulia. Segundo a tradição católica Latria significa
adoração e essa só pode ser dada a Deus. Já Hiperdúlia significa “uma grande
veneração” e deve ser dada as Nossas Senhoras que representam Maria mãe de
Deus. Para os católicos o fato de Maria ter sido mãe do Salvador tornou-a um
ser especial e, portanto, fora agraciada com poderes tornando-se mediadora dos
pecadores. Por isso ela merece veneração daqueles recebem sua intercessão. Já o
termo Dúlia é uma veneração devida aos santos que estão em um nível abaixo de
Maria. Por isso, fica claro que a Maria que a Escritura revela não é a “Nossa
Senhora” da Religião.
5
– Maria necessitava de um salvador,
veja o que diz a própria Maria a respeito disso: “Então disse Maria:
A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu
Salvador” (Lc 1.46,47). A Escritura revela que Deus não achou um justo sequer
dentre os seres humanos (Rm 3.10), logo, fica claro pelo texto de Lucas que
Maria entendia sua posição de pecadora diante de Deus, e que portanto, ela
também precisava ser salva segundo o propósito de Deus, que sabemos foi
sacrificar seu Único Filho na cruz (Jo 3.16). É claro que alguém que precisa
ser salvo não tem condição de salvar-se a si mesma, nem mesmo, nenhuma outra
pessoa. Só em Cristo o ser humano pode ser salvo por Deus, como Cristo mesmo
disse: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo 14.6).
Maria sabia
disso, por isso, as Escrituras mencionam que ela estava junto com os demais
crentes esperando a descida do Espirito Santo logo após a Ressurreição de
Cristo (At 1.14).
Maria não teve
nenhum privilégio com
respeito a sua salvação, ela foi salva porque creu. Já a “Nossa Senhora” da
Religião não é alguém em busca de salvação ou de apontar a salvação em Cristo, segundo
os ensinos da Tradição Católica ela não precisou da salvação, visto que em 1854
a Igreja Católica decretou que “Maria mãe de Deus é distinta da raça adâmica e,
portanto, foi gerada sem pecado”, sendo assim, ela é a Imaculada Conceição. Já
em 1950 a Igreja Católica decretou a Assunção da Bendita Virgem Maria,
ensinando que Maria não morreu, mas que foi assunta aos céus como seu filho
Jesus.
Mais uma vez fica claro que a “Nossa
Senhora” da religião não é a Maria que a Escritura revela.
Talvez ao ler esse texto, você que é um
admirador de “Nossa Senhora” e participa da Religião que a promove possa tentar
justificar dizendo que depois dela ser assunta aos céus ela recebeu essas
mudanças dada por Deus, então vale a pena, você ir as Escrituras que revelam o
céu e testificar que não há menção sobre Maria, nem outros ídolos (como os
apóstolos) a única menção das pessoas no céu são os redimidos de todas as
nações comprados pelo Sangue do Cordeiro (Ap 5.9). A glória mencionada pelas
Escrituras no céu será dada ao Único que é digno, Jesus Cristo. (Ap 5.13 e Ap.
22)
Mais uma vez testifico que a Maria das
Escrituras não é a “Nossa Senhora” da Religião.
Perfeito simples assim, alguém que tem o espírito santo escreveu isso.
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