“em quem temos a redenção, a saber, a
remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de
toda a criação". Colossenses 1.14,15
Uma das grandes perdas teológicas
ocorridas durante os anos da idade média, período conhecido como a idade das
trevas (séc V à XV), foi a perca de Cristo pela igreja. Enquanto vemos as
Escrituras e os primeiros cristãos firmando toda sua fé na pessoa e obra de
Cristo, os cristãos da idade média renderam-se aos ídolos do coração.
A igreja começou a adorar aquilo(es) que
não devia, como “santos” e “personalidades”. Sorrateiramente fora agregado à
adoração genuína, revelada nas Escrituras e firmada pelos apóstolos e pais da
igreja, conceitos e ideias das religiões pagãs. Contudo isso não devia ser
novidade para os líderes piedosos, pois a Escritura advertiu que isso
ocorreria: “sei que, depois da minha partida,
lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentro de
vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os
discípulos” At 20.29,30
Enquanto a Palavra aponta para Cristo, a
igreja começou a apontar para os ídolos, como a adoração aos anjos, aos mártires,
aos “santos homens” (padres, bispos, papas) e a maior de todas que é a adoração
a Maria. Há também nesse período o valor dado aos sacerdotes e principalmente
ao bispo de Roma que se torna o Papa, líder geral de toda igreja de Cristo, “pois
ele está no lugar do filho de Deus”. Por tudo isso, vemos Cristo saindo do
centro do culto da igreja para se tornar; um dentre tantos outros.
Quando a igreja perdeu Cristo, ela perdeu
todo o resto. Pois Cristo é o centro da Teologia, sem Ele nada tem mais
sentido.
Há ainda outro grande agravo, feita pela
igreja de então, quando tiraram Cristo e sua obra redentora da igreja,
colocaram no lugar, “o alcance da salvação por meios mundanos e avarentos”,
onde o próprio homem faz algo para conseguir a salvação que, “somente a igreja”
pode garantir. E aqui surgem as penitências e indulgências. Os pecados eram
perdoados pela confissão e imputação de penitências e a salvação não era mais
alcançada pela fé no sacrifício de Cristo, agora era necessário pagar, pois
somente através da compra de indulgências é que Deus perdoaria e livraria a
vida de um pecador do purgatório ou do inferno.
A Reforma veio para romper com essas mentiras
idealizadas por homens que não temiam a Deus, e levaram a igreja a perverter
seus ensinos, porque foram conduzidos pelos seus próprios egos pecaminosos. As
Escrituras apontam para Cristo o centro de tudo. Somente Cristo, ele fez tudo
por mim, por você e por todo que crê.
Pr.
Edilson Nunes
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